Ao investir o seu dinheiro, você faz uma espécie de acordo com o emissor desse ativo, que pode ser uma instituição financeira (no caso de CDBs), do Tesouro Nacional (no caso de títulos públicos) ou até mesmo empresas (no caso de debêntures, por exemplo).
Mas que acordo é esse? É que grande parte dos investimentos, principalmente os de renda fixa, tem uma data de vencimento. Ou seja, quando você aplica neles, está concordando com essa data de vencimento. Na prática, você concorda em apenas resgatar esse dinheiro no dia do vencimento.
Mas isso não significa necessariamente que você não terá acesso a ele. O resgate antecipado é a retirada do dinheiro antes deste vencimento e ele está disponível para muitos investimentos de renda fixa.
Dependendo do investimento escolhido, é possível solicitar o resgate do total ou de uma parte do valor aplicado. Contudo, ao fazer isso, pode ser que exista a necessidade de pagar taxas para realizar essa ação. Além disso, é possível que você pague um Imposto de Renda maior do que esperava. Isso porque, para renda fixa, a cobrança do IR é regressiva, ou seja, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor é o imposto.
Ao realizar o resgate antecipado, seu título será oferecido para venda antecipada a outros investidores pelo valor de mercado atual. Isso é chamado de marcação a mercado. Na prática, essa marcação leva em conta uma série de fatores que podem valorizar ou desvalorizar o papel.
Assim, pode acontecer de você não ter 100% da rentabilidade acumulada e até mesmo perda do valor aplicado inicialmente. Por isso, é importante se planejar e efetuar esse procedimento apenas em situações extremas.
Para mais informações, acesse o artigo sobre como efetuar o resgate antecipado.
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